sexta-feira, 16 de março de 2012

DESENCONTROS ...

...SOLIDÃO

" A vida é a arte dos encontros embora aja tanto desencontros pela vida..." já dizia o poetinha, como era conhecido o grande, Vinicius de Morais, lá pela década dos anos 60/70 do século passado.

Essas palavras nunca foram tão atuais como são nos dias de hoje. Explico: naqueles tempos existiam FAMILIAS, primeiro grupo de encontro, que  já não "existem" mais. 

As variadas famílias se encontravam em algum ponto, na igreja, nos clubes, nos bailes enfim existiam vários pontos de convergência que propiciavam encontros de vários tipos incluindo-se aí, os amorosos. 

Hoje, a família se separa, DESDE O INÍCIO, na lida do dia a dia. O homem em busca do sucesso absoluto, que permita a ele uma boa manutenção a sua "família", e a mulher em busca da tal isonomia nunca alcançada, vendida a ela como solução para todos os seus antigos problemas relativos a submissão ao marido. E os FILHOS? Bom, estes se viram como podem, nas escolinhas, com a babá, sem ter uma referência de como é bom um ENCONTRO,  familiar e de familias.


É, é   preciso repensar  a sociedade que queremos. Se queremos acabar com o mal  do século que aflige tantas pessoas neste mundo que é a SOLIDÃO.... Vamos pensar nisso?!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

ENCONTROS ....

 ...E DESENCONTROS = SOLIDÃO


Até a década de 60/80 os relacionamentos, amorosos seguiam certos rituais condizentes com os ideais burgueses, pelos quais foram definidos assim:  namorava-se, noivava-se e casava-se dentro de  certas REGRAS que incluia, entre outras coisas,  a virgindade da mulher,  muito embora, sabia-se que por debaixo dos panos, a coisa era meio diferente teve muita noiva que entrou na igreja,  de véu, grinalda e vestido branco de noiva tentando esconder uma certa barriguinha. Era comum até dizer que o primeiro filho sempre vinha prematuro, coisa de 7 a 8 meses. 
Mas a vida em sociedade evoluiu, e descobriu-se a Pílula anticoncepcional, depois, veio a tal REVOLUÇÃO FEMINISTA  e a mulher evoluiu para uma pretensa independência,  creio eu,  ela acabou virando mais escrava ainda, pelas duplas e ás vezes triplas, jornadas de trabalho com uma remuneração geralmente 30% inferior ao homem. È uma pena, em busca de uma total liberdade a mulher se enredou numa teia bem construida pelo sistema econômico, que não quer perder nunca.
Foi exatamente aí que os desencontros  amorosos aumentaram a um nível absurdo, pois a disputa entre a mulher e o homem, que sempre existiu sutilmente, se acirraram pelo "nascimento" da tal mulher independente e hoje o que vemos é o aumento da SOLIDÃO, pois homens e mulheres estão postos em lados diamentralmente opostos o que diminue a posibilidade de encontros amorosos, já que a disputa por uma tal ISONOMIA (igualdade entre sexo), coisa que se viesse de fato acontecer seria terrível para todos, impede um diálogo menos belicoso,  entre as partes, interessadas por um bom diálogo. Paradoxal não? mas é assim que as coisas acontecem de forma facilmente constatável.
Vamos continuar assim, até quando?
     

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

DE RELACIONAMENTOS...

...E DESENCONTROS


Relacionamento, é a arte de se fazer vínculos entre pessoas. Geralmente, falamos de vínculos afetivos, mas existem outros vínculos com por exemplos : os profissionais. 
Vamos nos deter apenas nos vínculos afetivos amorosos, pois é. o que mais preocupa homens e mulheres nos dias de hoje. Realmente, parece que vivemos numa época de desamor, embora muito se fale em relações amorosas, mas na maioria das vezes como fofoca, basta  uma simples constatação de como as revista de famosidades são procuradas e  principalmente nos assuntos que diz respeito, a este ou aquele par romântico. 
Sabemos que, atração sexual é uma coisa natural e uma necessidade em todo reino animal, porém AMOR, este amor romanceado que tantos almejam, principalmente em se tratando de animais mamíferos superiores é uma coisa aprendida, e se origina com a vontade da posse, isto é, de se sentir dono do outro/outra. 
Se voltarmos no tempo, iremos constatar que o amor romanceado nasce no Sec.XVI,  Era do romantismo mas de uma forma platônica, isto é, onde a posse sexual não existia como tal. 
O AMOR como conhecemos, hoje em dia, como posse sexual, aparece com muita força junto com a revolução INDUSTRIAL, quando o homem começa a deixar DEFINITIVAMENTE  de ser nômade, para se fixar perto dos meios de produção, da MÁQUINA, que iria significar o seu meio de sobrevivência. A partir daí, o homem iria tirar do seu trabalho, que venderia aos donos das máquinas o seu sustento e então o ROMANCE aparece como forma de se ter alguém que cuidasse da casa  e da sexualidade do HOMEM, enquanto ele estivesse fixado a máquina, produzindo, DANDO força  a uma  nova classe social que estava nascendo que era a BURGUESIA.
Era então a "amada", transformada em esposa,  a responsável, pela reprodução do ideal burguês, através da educação da sua prole. Ideal este, que continha AMOR, ÉTICA, HUMANIDADE, TRABALHO, RESPEITO  e tudo aquilo necessário para uma sociedade burguesa harmoniosa.
O assunto é polêmico e vou  finalizar por aqui, esta parte,  para permitir  uma maior reflexão e voltarei ao assunto no próximo post. Até lá.   

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

DE AGRESIVIDADE E...

VIOLÊNCIA

A agressividade é uma capacidade que todo e qualquer ser vivo tem, sem ela não sobreviveriam. Agressividadade, segundo a sua origem significa: ir em direção a, agir em direção a vida. Como para viver, todo ser vivo é de fato um predador, isto é, tem que destruir e consumir um outro ser vivo de espécie diferente,  para isto existem aqueles elementos que são alimentos naturais de predadores específicos. Assim quando se age na natureza de  forma inconsequente, podemos estar eliminando certos predadores que darão origem a certas pragas de animais,  cujo predador específico foi eliminado. Assim  exemplo se eliminarmos todos os gatos com certeza haverá uma praga de ratos na  terra. 
Bem, mas a questão é que , se a agressividade é uma característica de todo o ser vivo, a violência não é, muito embora achemos que certas atitudes naturais sejam violentas. Violência, é de fato uma doença que decorre geralmente da agressividade reprimida, devido a vários fatores ambientais e culturais. Por exemplo, se num determinado espaço geográfico,  num determinado tempo há falta de alimentos, com certeza os animais ali viventes irão desenvolver atitudes violentas contra seus semelhantes. 
O ser humano, nós, passamos por uma época de carências, desde a básica falta de afeto até a mais cruel que é a falta de condições mínimas de sobrevivência e, principalmente  a falta de perspectiva de mudança, isto para a grande maioria da população, daí podemos constatar o violento mundo em que vivemos.
O engraçado é ver tantos cientistas, políticos e outros profissionais das chamada ciências humanas a se perguntarem a origem de tanta violência.
Será que não sabem mesmo ?  Ou fazem de conta não saber?

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

SER EU OU...

... EIS A QUESTÃO !

Este escrito, vai para a insistência,  da minha querida companheira  de jornada diária, Dra. Cidinha. Ela nasceu de uma discussão (discussão esta saudável ) entre nós. Entre a objetividade da advogada, e a busca pelo algo mais do psicólogo.
A grande verdade, é que pouco sabemos sobre nós mesmos, sobre o nosso inconsciente, o que não dizer então, do nosso conhecimento sobre terceiros. É muito comum alguém dizer:  "eu tenho muita psicologia, pesco rapidamente tudo o que o outro é", grande "merda", diria eu para que serve ? Além de não servir, absolutamente nada,  é uma terrível perda de tempo, pois gasta-se um tempo, ENERGIA DE VIDA, PARA TENTAR SABER SOBRE O OUTRO, enquanto sobre sí mesmo, pouco ou nada sabe, pois se soubesse, não faria tanta besteira que prejudicaria a própria vida. Não é mesmo?!!!
Penso, que a maioria quer saber sobre o outro para fugir de sí mesmo. 
Pense nos terríveis enganos que você comete contra sí mesmo. Nos amores bandidos que não conseguem dominar (apesar dos inúmeros conselhos dos "amigos"). Nas terríveis enrascadas que se mete de "livre" e expontânea vontade. E, vamos por aí vivendo uma vida errática, lamentando a própria sorte, achando que temos grande sabedoria pois sabemos tudo do outro. Pois é, vale a pena tudo isso?
É, o inconsciente, se não conseguirmos percebê-lo,  é muito mais cruel do que se pensa. É ele que nos faz passar pelo sinal vermelho da vida, com a certeza de que estávamos no verde, fazendo assim com que quebremos a cara na primeira trombada vital. 
O grande, Dr. Freud, levou uma vida para definir o inconsciente, que teimamos ignorar, fugindo como o diabo foge da cruz de um processo PSICOTERAPEUTICO, com a singela fala de que: não sou louco e eu  próprio resolvo os meus problemas. Terrível engano, que leva o indivíduo a ficar marcando passo na VIDA, quando não causando para sí mesmo uma grande tragédia, para se lamentar a vida toda.
VAI CONTINUAR IGNORANDO ESTA GRANDE VERDADE?!!!!!!        

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

ENERGIA....

...É O QUE DESEJO PARA MEUS AMIGOS

Falar de ENERGIA  é falar de vida,   é pura energia em todos os sentidos. Assim sendo, ficar discutindo o valor, NEGATIVO OU POSITIVO da energia da vida é puro exercicio de negação da própria vida, são apenas conceitos didáticos para explicar as vezes o não explicável.

Por esse motivo, o importante é, entender  que energia é um elemento em movimento, e por esse motivo, não existe um começo, meio e um fim, muito menos valores culturais. Ela existe e pronto. 

Agora para nós elementos finitos, isto é que tem, um começo meio e fim,  fica difícil entender a idéia de algo sem fim, nem começo como é a energia. Fica difícil entender também que ela não tem valores (positvos/negativos) pois aprendemos, desde bebê, a viver num mundo apenas dicotômico, onde o bem está em oposição ao mal. Porém, se pararmos para perceber a nossa própria vida, e tivermos, a liberdade de SENTIR (sem medos), iremos perceber que o bom e o mal convivem em nós, em forma de equilibrio dinâmico. Além de que, toda a nossa energia vive neste mesmo equilibrio dinâmico ao que damos o pomposo nome de HOMEOSTASE.
Portanto,  só para terminar,  desde que sejamos livres para não ter medo das nossa energias e deixá-las fluirem, sem travas (complexos),    livremente, sem nos preocupar se elas vão ou não causar algum dano, seremos harmoniosos e felizes, para ultrapassar todo e qualquer eventual obstáculo à uma vida harmoniosa e tranquila.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A EXCLUSÃO OFICIALIZADA...

... E consentida.

Sou do tempo, em que, movimentos reivindicatórios apareceram: os movimentos pelas equiparações de gêneros;  valorização do negro e do combate ao racismo; da igualdade de pessoas com deficiências e, tantos outros, que procuravam defender as minorias e exigir providências para a melhoria da qualidade de vida destas mesmas minorias, geralmente excluídas e oprimidas pela sociedade.
Naquele tempo, já se ouvia dizer, que quando as autoridades, aquelas que poderiam resolver o problema mas, não queriam de fato, criava-se um, conselho ou comissão, geralmente com nomes pomposos, mas que, sem verbas nenhuma,  e que, quase nada podiam fazer. Assim nasceram: o Conselho Estadual da Condição Feminina,  Conselho Municipal das Pessoas com Deficiências  e coisas e tais. Conselhos que proliferaram pelo Brasil inteiro, na esferas Federais, Estaduais e Municipais. A maioria destes conselhos tinham caráter consultivo, ou seja, uma função,  de pouca ou quase nenhuma importância. Isto, ou esta, condição de sem alguma importância, ficou muito acentuada na área das pessoas portadoras de deficiências, ou se quizerem os mais puristas, PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS. 
Vejamos :  se um portador de deficiência pretende comprar um carro, com as isenções que lhe são garantidas por lei,  terá este (a) que se submeter a uma maratona burocrática que só alguns conseguem superar, inclusive confirmada, por vários membros do conselho estadual da sua categoria, em uma audiência, a qual estive presente, cujos membros preferiram nem  tentar conseguir tais isenções, haja vista, a burocracia existente. 
Agora,  vejamos :  a histórinha dos  "PARA ATLETAS". Segundo o dicionário,  o prefixo PARA serve para designar o que está a
margem, portanto, não cabe para designar um atleta portador de uma deficiência, já que, uma pessoa é atleta ou não, pelo simples fato de que não existe "PARA PESSOA", a não ser, que se queira, definitivamente oficializar  a exclusão de pessoas com alguma deficiência. 
Em 2.012 teremos as "OLIMPÍADAS DE LONDRES" e em, 2.014, as "OLIMPÍADAS" no Rio  de Janeiro, será que os tais Conselhos não poderiam, PELO MENOS, reivindicar o fim deste prêmio de consolação chamada de "para olimpíadas" e colocar todos os atletas nas mesmas condições das grandes "OLIMPÍADAS", onde todos os atletas, sem excessão, lá estivessem devidamente  classificados em suas categorias e condições?